24 maio, 2008

SOBRE O ENCONTRO DE 22 DE MAIO

Comentamos sobre os desejos e rejeições sobre a expectativa deste novo espetáculo. Analisamos as propostas a respeito de conteúdos, abordagens e algumas sugestões estéticas e de imagens. Ficou claro que concordamos sobre o que falar e como falar, mas faltou-nos refletir para quem iremos falar...para que criança estaremos falando?

Como já havia comentado com Simão, acredito que precisamos aprofundar a discussão sob o ponto de vista da arte-educação. O que acreditamos ser um bom teatro para crianças? Quais deverão ser as nossas preocupações?

Sugeri a leitura da compilação O TEATRO DITO INFANTIL, do FENATIB. Ficou acertado que cada pesquisador, livremente, escolherá um tópico desta compilaçlão e elaborará uma resenha.

Ainda aguardamos as propostas de estórias sobre os Paizinhos.

O que ficou em cada um de vocês sobre este encontro?

3 comentários:

Simão Cunha disse...

O que ficou mais forte em mim desse encontro foi a questão da ciança dos dias atuais. Será que existe uma nova criança? Acredito que a essência do espírito da cirança ainda esteja presente em todas, a curiosidade, o encantamento, o estranhamento. A sociedade vive uma era turbulenta, como o Val colocou nos seus desejos, vivemos um CAOS na contemporaneidade consumista, e as crianças, e todos nós, somos sujeitos sociais.
Assim, acredito fazermos um teatro responsável por aflorar a essência dos nossos espectadores, despertando a criança existente em cada indivíduo de 0 a 80 anos.

Moira disse...

O que mais percebi foi a minha falta de maturidade em arte-educação, os meus desejos e pensamentos são na maioria um pouco confusos, sei o que quero, mas não sei como faze-los, sei o que não quero mas não sei justifica-los, percebo assim que o que não quero, não é um não querer tão forte.
Mas pelo menos de uma coisa eu tenho certeza do que quero: "despertar a criança existente em cada indivíduo que tenha mais de 1 mês de vida " isto inclui despertar a minha criança também!!!

Unknown disse...

Eis realmente uma grande pergunta, para quem iremos falar? Isto nos perguntaremos sempre, o mundo está em constante mudança, bem como as crianças. Através de um olhar sensível, acredito que somos capazes de mudar o mundo. Buscando uma linguagem cada vez mais universal, através da poesia, corpos e menos texto, estamos buscando também uma comunicação mais direta com quem quer que seja a criança, de 8 a 88 anos.